Todos os dias viverei da vida um tanto.
Mas não demais, antecipando o que não veio.
Nunca de menos, precipitando o desencanto.
Todos os dias serei inteiro, pleno, forte e iluminado.
E tudo quanto o que me torno,
Quando alinho minha alma aos contornos do sagrado.
No amor, completo.
Na palavra, certeiro.
No trabalho, agradecido.
No viver, simplificado.
E no carinho, doce, tecendo e refazendo laços.
(Seja esta força que me leve e que conduza meus abraços).
Companheiro da verdade, deixo sempre que ela fale.
Pois no silêncio não há nada que a oculte ou que a cale.
Todos os dias serei um pouco menos de mim, no fundo.
E sempre mais um tanto assim, comum, do mundo.”
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